Sapatos
Para uma mulher é fundamental termos peças chaves em nosso guarda-roupas, entre eles o famoso sapato alto preto, combina com tudo... menos com portadores sintomáticos de distrofia muscular, a menos que você já esteja em cadeiras de rodas, que não é meu caso.
Andar com um modelito deste muito se assemelha a um bêbado em final de festa, bem fica-se escorando nas paredes, ou abraçado com alguém, ou melhor, fica-se sentado o tempo todo.
Meus sintomas iniciaram aos 21 anos, com 26 anos após me conscientizar da gravidade da doença, e entre muitas lagrimas separei todos os meus sapatos altos e entreguei para uma amiga coloca-los para a doação. Eu não tive coragem de fazer isso sozinha. Poucos meses depois se foram minhas sapatilhas, e posteriormente minhas sandálias de dedo. Meu pé esquerdo é caído "não levanta mais".
Treinar o desapego, é muito difícil para mim. Em um belo texto intitulado Destralhe-se, descreve bem as vantagem de exercitarmos o desapego, publicado no blog abaixo:
http://adilsonmaestri.blogspot.com/2012/01/destralhe-se_08.html
A medicina não explica, mais dois anos depois que doei minhas sandálias de dedo, ganhei de presente "sandálias de dedo" de um parente que não deve ter notado minhas dificuldades de caminhar, voltei a usa-las, sem tropeçar nelas, porém uso tênis o dia todo, até quando estou em casa.
Ao compra-los eles devem ser super leves, com a parte do calcanhar firme, e de cores neutras para combinar com o máximo de roupas possíveis.
Eu tenho dois pares de calçados sociais, para ocasiões especiais, mais não esqueço nunca de levar meu tênis no carro para trocar caso precise.
Para uma mulher é fundamental termos peças chaves em nosso guarda-roupas, entre eles o famoso sapato alto preto, combina com tudo... menos com portadores sintomáticos de distrofia muscular, a menos que você já esteja em cadeiras de rodas, que não é meu caso.
Andar com um modelito deste muito se assemelha a um bêbado em final de festa, bem fica-se escorando nas paredes, ou abraçado com alguém, ou melhor, fica-se sentado o tempo todo.
Meus sintomas iniciaram aos 21 anos, com 26 anos após me conscientizar da gravidade da doença, e entre muitas lagrimas separei todos os meus sapatos altos e entreguei para uma amiga coloca-los para a doação. Eu não tive coragem de fazer isso sozinha. Poucos meses depois se foram minhas sapatilhas, e posteriormente minhas sandálias de dedo. Meu pé esquerdo é caído "não levanta mais".
Treinar o desapego, é muito difícil para mim. Em um belo texto intitulado Destralhe-se, descreve bem as vantagem de exercitarmos o desapego, publicado no blog abaixo:
http://adilsonmaestri.blogspot.com/2012/01/destralhe-se_08.html
A medicina não explica, mais dois anos depois que doei minhas sandálias de dedo, ganhei de presente "sandálias de dedo" de um parente que não deve ter notado minhas dificuldades de caminhar, voltei a usa-las, sem tropeçar nelas, porém uso tênis o dia todo, até quando estou em casa.
Ao compra-los eles devem ser super leves, com a parte do calcanhar firme, e de cores neutras para combinar com o máximo de roupas possíveis.
Eu tenho dois pares de calçados sociais, para ocasiões especiais, mais não esqueço nunca de levar meu tênis no carro para trocar caso precise.
marilene.quadros@hotmail.com
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