O texto teve como pano de fundo as matérias do dia 21.11.2012, contidas nos sites:
Nos da AFLODIM divulgamos essa matéria com muita alegria e otimismo, sabendo que enquanto não houver a cura da distrofia muscular, todo e qualquer subsidio que possa os dar mais qualidade de vida é bem vindo. Assim apresentamos um protótipo do que pode no futuro próximo ser utilizado como órtese para facilitar nossos movimentos, e o melhor de tudo, tem engajado na pesquisa vários pesquisadores brasileiros.
Uma equipe internacional, com a participação efetiva de pesquisadores brasileiros, desenvolveu um novo tipo de material que possui características parecidas com as do músculo humano – o produto recebeu, inclusive, o nome de "músculo artificial".
O objeto consiste de nanotubos de carbono, substâncias microscópicas que formam uma fibra bastante resistente. Dentro dos espaços vazios que restam nessa fibra, os cientistas colocam algum material que tenha grande potencial de expansão sob alterações de temperatura (...).
Dessa forma, a fibra passa a responder a estímulos térmicos se expandindo ou se contraindo. Grosso modo, é a mesma coisa que a fibra muscular humana faz quando recebe os impulsos neurais – que são sinais elétricos. Por isso, o material é conhecido como "músculo artificial".
(...) Para o uso no corpo humano, no entanto, ainda seria necessário um longo trabalho de adaptação, e o mais indicado seria seu uso em próteses externas (...).
Os criadores destacaram a leveza do material porque ele é capaz de suportar um peso até 100 mil vezes maior do que o seu próprio.
Entre os pesquisadores temos os brasileiros: Douglas Galvão e Leonardo Machado, da Universidade Estadual de Campinas (SP) (Unicamp), Alexandre Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru (SP), e Mônica Jung de Andrade. O responsável pelo grupo é o americano Ray Baughman.
O time de pesquisadores acredita que, com o devido desenvolvimento, os músculos artificiais poderão ser usados para impulsionar robôs em escala nanométrica. Dessa forma, não se espante se, em algumas décadas, injetar máquinas na corrente sanguínea como forma de cuidar da saúda tenha se tornado algo corriqueiro.