quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Terapias para uma qualidade de vida.


Após ter o diagnostico sugestivo ou confirmado de Distrofia Muscular, temos que nos focar em dois objetivos a serem inseridos em nossa vida:

1° - é que a doença não tem cura, “por enquanto” assim temos que nos unir junto aos demais com a mesma doença para incentivar os pesquisadores nos bancos acadêmicos a encontrar a cura. 
 Existe cura para tudo, sô falta encontrá-la.
 2° - focar na qualidade de vida, e uma sugestão da AFLODIM são as terapias disponibilizadas de graça na UNISUL.

FITOTERAPIA: Uso de plantas medicinais
MUSICOTERAPIA: Trabalha com recursos sonoros e é coadjuvante na terapia.
TALASSOTERAPIA: Terapia que utiliza os elementos marinhos (sal, algas, lama) sob a forma de banhos, cataplasmas, compressas e emplasto.
CROMOTERAPIA: Sistema terapêutico que utiliza frequências de ondas espectrais (luz) irradiadas sobre pontos específicos da pele. Atua nos estados físicos, mentais e emocionais.
HIDROTERAPIA: A água é utilizada como recurso terapêutico em forma de banhos, compressas e duchas.
REFLEXOLOGIA: Manipulação nos pés e nas mãos que estimulam partes do corpo.
FLORAIS DE BACH: São remédios extraídos de flores que atuam nos estados mentais e emocionais em desequilíbrio.
AROMATERAPIA: Uso de substâncias aromáticas naturais, denominadas óleos essenciais, com finalidades terapêuticas. Agem no emocional, mental e físico.
MASSOTERAPIA: Utilização de massagem com finalidades terapêuticas.
GEOTERAPIA: É a utilização de argilas de diferentes cores com finalidades terapêuticas.
FISIOGNOMONIA: Avaliação das condições de saúde do individuo pela observação de sinais presentes na face.
ARTETERAPIA: Uso da arte como coadjuvante na terapia.
IRISDIAGNOSE: Observação de sinais presentes na íris que indicam o estado geral de saúde.

Inscrições: por telefone (48) 3279.1081
Pessoalmente: na casa colina, junto ao horto botânico, na UNISUL, Pedra Branca, Palhoça
Consulta: gratuita e dura em torno de uma hora e meia

Fonte: DIARIO CATARINENSE, SEXTA-FEIRA, 17/08/2012. Pag. 06

sábado, 4 de agosto de 2012

Maricota como motorista


A Maricota, nossa personagem portadora de Distrofia Muscular, já com certas limitações físicas, colocou seu neném de 8 meses no bebê conforto, e passou para pegar sua mãe para fazerem umas compras.

A mãe da Maricota tem uns 55 anos, e está se tratando de um câncer de mama, está careca e com o corpo bem inchado pelo tratamento da quimioterapia.

Ao passarem de carro na frente do ponto de ônibus, uma amiga da Maricota pediu carona, está amiga estava gravida de mais ou menos oito meses, chateada por ter que ir toda semana ao obstetra já que era final de gestação.

Assim foram três conversando animadas no carro, Maricota dirigindo, sua mãe "carequinha" no banco do passageiro, a amiga gravida quase ganhando no bando de trás, ao lado do neném sentado no bebé conforto.

Não deu outra, pegarão um transito horrível, e logo descobrirão que o motivo era que a policia rodoviária estava parando todos os carros para verificar documentação.

O policial mandou parar o carro, olhou para Maricota que trajava uma roupa de verão, reparou de cima a baixo, de uma forma discreta, porem notando a fisiologia compatível a uma portadora de distrofia. Maricota tem os braços afinados pela atrofiados da musculatura e os ombros para frente. Suas pernas são desproporcionais pois a atrofia da musculatura foi assimétrica. Depois o policial correu o olho aos demais no carro, vendo a mãe da Maricota "carequinha", a amiga gravida e o neném, e mandou o carro tocar, sem ao menos pedir os documentos pertinentes. 
Pelo retrovisor Maricota teve tempo de observar outros dois policiais caminhando ao encontro do primeiro, e este balançando a cabeça e rindo, rindo pela situação inusitada.   

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Biografia Marilene Quadros (2/2)

junho 2012.
Em 2009 após vários médicos, fui encaminhada para o Hospital das Clinicas em Curitiba, onde fiquei duas semanas fazendo vários exames, e sai ainda sem diagnostico fechado.

Nesta época meu braço esquerdo mal conseguia erguer acima da linha de cintura, e o pé esquerdo não levantava mais “pé caído”. Alguns familiares constantemente falavam que o que eu tinha era preguiça, malandragem, falta de vergonha na cara para voltar a trabalhar.    

 Em 2010, nesta época se caísse no chão não conseguia mais me levantar. Baseado em minha perda muscular, e não nos exames laboratoriais fui diagnosticarão com distrofia muscular miotônica tipo II.  Assim peguei mais dois anos de pericia medica.
Eu deveria ter ficado triste pelo diagnostico, mais fiquei feliz, foram cinco anos consultando em vários médicos para descobrir que doença eu tinha.

Agora em 2012 estou com 30 anos de idade, a doença evoluiu assimetricamente, o braço esquerdo não consigo meche-lo, sô com a mão. O braço direito tem mobilidade normal, porém com pouca força. Consigo caminhar longas distancias porem com passos curtos, tenho muitas dificuldades em subir escadas e rampas, elas precisam ter corrimão. Não tenho problemas respiratórios e nem cardíacos.
Faço fisioterapia duas vezes por semana, e continuo fazendo tratamento físico no centro espírita. Estou sempre lendo livros de auto-ajuda e a cada seis meses retorno no neurologista que até o momento não me prescreveu nenhum remédio. Tenho alguns sintomas diferentes da distrofia e não há familiares com está doença.