terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fome Oculta


Tem como sintoma a contração dos músculos, câimbras, cansaço, fraqueza, irritação, obesidade, variação de humor e outros. (sintomas parecidos com a distrofia muscular).

A Organização Mundial de Saúde descreve como a carência de determinados nutrientes no organismo, desenvolvida em pessoas que não fazem alimentações variadas em relação aos grupos alimentares. Dessa forma, uma pessoa pode até consumir a quantidade determinada de calorias por dia, mas se na alimentação não houver diversos nutrientes, ela não provocará saciedade e desencadeará a fome oculta.
De uma forma mais objetiva, é quando se está com fome e não se sabe ao certo o que comer "fome de que" e ou quando a barriga está cheia, porem a sensação de fome continua, pois não gerou saciedade. 

Os principais nutrientes que em falta provocam a Síndrome da Fome Oculta são: Ferro: provoca anemia, deficiência no sistema imunitário e falta de ar. Iodo: provocam deficiências em fetos, fadiga, problemas na audição e ansiedade. Vitamina A: provoca problemas na visão e no sistema imunitário. Zinco: provocam alterações no crescimento, problemas na pele e no sistema nervoso

Informações retiradas do site: 




sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Biografia de Marilene Quadros (01/02)

11.11.2009 - com 27 anos
No ano de 2005, eu tinha 23 anos, casada e apaixonada, formada em Técnico em Edificações, e Técnico em Segurança do Trabalho. Aproveitei o conhecimento dos dois cursos e trabalhava na Construção Civil, amava o que fazia, passava o dia todo caminhando nas obras em construção, conversando com os trabalhadores, hora era sugerindo ações para que eles não se acidentassem, hora colocando em pratica o programa de qualidade total...  Era comum eu pisar em falso e cair.


Diferente dos demais com a minha idade, eu já tinha adquirido a casa e o carro próprio, mais como todos da minha geração trabalhavam o dia todo e continuava a estudar a noite, agora para prestar vestibular.



Comecei a sentir fraqueza física e muita sonolência, achei que era stress, com uma pitada de mediunidade mal administrada e os parentes que era depressão.
   

Em 2006 passei uma semana em casa com “sintomas parecidos com uma gripe forte”, muita fraqueza, me levantava da cama sô para ir ao banheiro, lembro que como o marido trabalhava o dia todo, eu mal comia, pois a fraqueza não me permitia fazer comida. Aos poucos as forças foram voltando, mais meu lado esquerdo ficou mais fraco.
O clinico geral mandou fazer vários exames, que deram todos normais, paralelo a isso iniciei tratamentos espiritual em Centro espírita kardecista.

Em 2007, não conseguia mais correr, subir escadas altas, primeiro subia com a perna direita, não levantava mais por completo o braço esquerdo. Nesta época já tinha me consultado com neurologistas, reumatologista, psicólogo, psiquiatra e os exames clínicos todos normais.  


Em 2008 fiquei grávida, tive desde o inicio os pés muito inchados, trabalhando em obra, no final da gestação mal conseguia andar, engordei 20 quilos. Reclamava ao obstetra minha fraqueza física, ele falava que era ansiedade, e recomendava tomar chá de camomila.  
Fiquei muitas horas em trabalho de parto. O tempo passou e os movimentos das pernas não voltarão como antes da gravidez, e o marido várias vezes segurava a neném para ela mamar, pois ela pesava em meus braços. Quando a licença maternidade acabou eu sai da empresa onde trabalhava, o neurologista suspeitou de doença neuromuscular, peguei um ano de pericia medica.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Órtese

Nos da AFLODIM, temos o objetivo de trazer informação para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos portadores de distrofia muscular, assim não temos o foco de fazer propaganda desta ou daquela empresa, porem achamos útil complementar a matéria anterior (Sapatos), mostrando que tem paliativos a serem utilizados no mercado para facilitar a caminhada de quem tem "pé caído", porém tem firmeza na região dos joelhos, como é o caso da autora deste texto. (Marilene Quadros).


Órtese, é um apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuromusculoesquelético para obtenção de alguma vantagem mecânica ou ortopédica.
Enquanto a prótese substitui o órgão ou membro incapacitado.
 Exemplo: O aparelho dentário ortodôntico é uma órtese pois corrige a deformidade da arcada dentária (orto=reto, correto), já a dentadura ou um implante dentário é uma prótese pois substitui o órgão ou sua função (substitui os dentes).

Abaixo temos alguns modelos e observações bem pessoais sobre eles:


É leve, que é um ponto muito positivo, fica um apoio diretamente no chão, onde rapidamente fica gasto, é de velcro que facilita a colocação, e é fácil de lavar. Fica tão firme na perna que se não for bem colocado, tranca a circulação. Sô da de usa-lo com sapato fechado. É uma das mais baratas do mercado, e têm nas cores preta, azul e branca. 

 Agora esses outros modelos eu tenho conhecimento para comenta-los.
          


Para aquisição de uma órtese é necessário passar por uma consulta com seu neurologista, que dependendo do seu caso vai encaminha-lo a um ortopedista, para especificação do produto, aprofundando-se mais, há casos que é fundamental fazer umas sessões de fisioterapia para melhor utilização da órtese.   
Ao pular etapas, indo diretamente a uma loja ortopédica, dependendo da ética do vendedor poderás até prejudicar sua condição física alem do "bolso".

Por: Marilene Quadros.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sapatos


Sapatos


Para uma mulher é fundamental termos peças chaves em nosso guarda-roupas, entre eles o famoso sapato alto preto, combina com tudo... menos com portadores sintomáticos de distrofia muscular, a menos que você já esteja em cadeiras de rodas, que não é meu caso.
Andar com um modelito deste muito se assemelha a um bêbado em final de festa, bem fica-se escorando nas paredes, ou abraçado com alguém, ou melhor, fica-se sentado o tempo todo.
Meus sintomas iniciaram aos 21 anos, com 26 anos após me conscientizar da gravidade da doença, e entre muitas lagrimas separei todos os meus sapatos altos e entreguei para uma amiga coloca-los para a doação. Eu não tive coragem de fazer isso sozinha. Poucos meses depois se foram minhas sapatilhas, e posteriormente minhas sandálias de dedo. Meu pé esquerdo é caído "não levanta mais".


 Treinar o desapego, é muito difícil para mim. Em um belo texto intitulado Destralhe-se, descreve bem as vantagem de exercitarmos o desapego, publicado no blog abaixo:
 http://adilsonmaestri.blogspot.com/2012/01/destralhe-se_08.html

A medicina não explica, mais dois anos depois que doei minhas sandálias de dedo, ganhei de presente "sandálias de dedo" de um parente que não deve ter notado minhas dificuldades de caminhar, voltei a usa-las, sem tropeçar nelas, porém uso tênis o dia todo, até quando estou em casa.
Ao compra-los eles devem ser super leves, com a parte do calcanhar firme, e de cores neutras para combinar com o máximo de roupas possíveis.
Eu tenho dois pares de calçados sociais, para ocasiões especiais, mais não esqueço nunca de levar meu tênis no carro para trocar caso precise.


marilene.quadros@hotmail.com

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Aprendendo a postar.

Eu não tenho o dom da palavra, e nem da informatica, assim estou me instigando a apreender a  lidar com este mundo novo para mim que é ter um BLOGGER, pretendo fazer um bom combate, como diria o escritor Paulo Coelho.
Eu fui diagnosticada com Distrofia Muscular Miotônica Tipo II, em agosto de 2011, e estou com objetivo de divulgar como é difícil ter está doença, não para que tenham pena de quem é portador de distrofia muscular, e sim para informar e encontrar pessoas qualificadas, interessadas em pesquisar a cura tão esperada.